Jeffrey Lionel Dahmer (21 de Maio 1960 – 28 de Novembro de 1994) foi um serial killer americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo. Já foi inspiração de vários artistas, como as bandas de thrash metal Slayer e Soulfly fizeram músicas sobre a história de Dahmer: "213" do Slayer, e "Jeffrey Dahmer" do Soulfly. Seu nome é citado na música "Cannibal" da cantora americana Kesha.
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Jeffrey Dahmer |
Experiências com animais mortos
Por volta dos 10 anos, Jeffrey Dahmer já fazia “experiências” com
animais mortos. Descorava ossos de galinhas utilizando ácidos. Pregou os
restos de um cachorro a uma árvore, colocando sua cabeça em uma estaca.
Não há certeza se torturava ou matava bichos ou se, como ele dizia ao
pai, os achava mortos na estrada e recolhia-os.
Apesar disto, foi uma criança relativamente “normal”. Segundo seu
pai, até a adolescência, quando começou a ficar realmente introvertido,
isolado. Ocasionalmente Jeffrey Dahmer levava bebidas para a escola.
O primeiro homicídio
Quando Jeffrey Dahmer tinha 18 anos, seus pais se separaram. Foi
nesta idade o seu primeiro homicídio. Dahmer pegou um caronista, levou
para sua casa, conversaram, beberam, possivelmente transaram. Quando ele
quis ir embora, Dahmer acertou sua cabeça com um halteres, depois o
estrangulou (“Eu não sabia mais como mantê-lo comigo.”, disse Dahmer
depois), desmembrou seu corpo (e sentiu-se novamente excitado) e o
enterrou no quintal.
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Uma das vítimas de Jeff Dahmer |
Jeffrey Dahmer: Serial Killer
Em setembro de 1987, tendo aí seus 27 anos, Jeffrey Dahmer começou a
matar efetivamente, em Milwaukee. O primeiro, desta nova fase após uma temporada parado, foi
assassinado em um quarto de hotel. Jeffrey diria depois que não se
lembrava como o matou. Haviam bebido muito e quando Jeffrey acordou ele
estava morto, com sangue na boca. Levou o corpo para casa, fez sexo com o
cadáver, masturbou-se sobre ele, o desmembrou.
A segunda morte foi alguns meses depois, a vítima foi um jovem de 14
anos. Jeffrey Dahmer havia efetivamente se transformado em um serial killer…
Sua avó estava achando seu comportamento estranho, naqueles tempos, e
o expulsou. Jeffrey trabalhava, na época, em uma fábrica de chocolate.
Chegou a ser levado a julgamento por molestar um menor. O garoto era do
Laos, da família Sinthasomphone. A acusação pediu uma pena grande,
alegando que por baixo da superfície de calma daquele homem havia alguém
bastante perigoso. Psicólogos que o avaliaram recomendaram
hospitalização e tratamento, pois era manipulador e evasivo. A própria
defesa argumentou que tratamento seria melhor que prisão, mas que
Jeffrey Dahmer ainda tinha condições de ficar em liberdade. Dahmer
colocou a culpa de seu ato no álcool e disse que foi um momento de
“idiotice”, pediu perdão e disse que isto não ocorreria novamente. Foi
condenado ao regime semi-aberto por um ano, devendo ficar 5 anos sob
condicional.
Jeffrey Dahmer foi liberado da pena em dez meses, apesar de uma carta
do seu pai pedindo que fosse solto apenas após receber tratamento.
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Vítima de Dahmer |
Vítimas
Mesmo após os problemas judiciais, Jeffrey Dahmer continuou a matar.
Suas vítimas eram todos homens, geralmente negros, alguns asiáticos, que
conhecia em bares gays e atraía para sua casa, às vezes chamando para
beber ou pagando-os para posarem para fotos. A vítima mais velha foi um
homem de 31 anos.
Em sua casa, Dahmer os sedava com remédios na bebida. Antes e depois
do homicídio, abusava deles sexualmente. Antes e depois, fotografava
tudo. Depois de mortos, desmembrava os corpos, guardava partes deles. O
primeiro crânio que guardou pintou-o de cinza, para parecer um modelo de
estudo anatômico.
Teve, posteriormente, a ideia de tentar fazer “zumbis”, injetando
ácidos em buracos feitos nas cabeças das vítimas, ainda vivas, para que
ficassem apenas semi-conscientes e tornassem-se escravos seus.
Obviamente, o experimento fracassou.
Além disto, houve canibalismo: fritava partes dos corpos e comia – embora Dahmer negasse que isto fosse uma prática comum.
Em maio de 91, quase foi pego. Um jovem de 14 anos, chamado Konerak,
escapou do apartamento de Jeffrey – nu, sangrando, mas um pouco sedado.
Duas mulheres o viram, na rua, e chamaram assistência. Dahmer apareceu
antes da polícia, e as mulheres viram o jovem tentando resistir ao
assédio de Jeffrey, embora sem condições de falar muita coisa. Elas
tentaram dizer isto aos policiais, quando estes chegaram.
Mas Jeffrey Dahmer disse à polícia que o garoto era maior de idade e
que eram amantes, e a história ficou por isto mesmo. O jovem não falava
inglês e a polícia acompanhou Dahmer enquanto este levava o jovem de
volta para o apartamento. Na cama de Dahmer estava o corpo de um outro
homem, morto há três dias. Mas a polícia, no apartamento, só viu fotos
de Konerak vestindo um biquíni preto.
Quando os policiais foram embora, Dahmer não se preocupou: voltou às suas “brincadeiras” com Konerak, e o matou.
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Fotos periciais |
Corpos na geladeira
A casa tinha um cheiro estranho… O que o policial viu, primeiramente,
foram fotos de corpos desmembrados. Depois, foi encontrando os próprios
corpos das vítimas. Foi dada voz de prisão a Dahmer, que tentou lutar e
foi dominado.
Um policial abriu a geladeira e gritou para o outro: “Tem uma porra
de uma cabeça aqui!”. No total, haviam restos de 11 vítimas na casa,
dissecados e depositados em tonéis e na geladeira. Cabeças, pênis etc.
Em seu quarto, cabeças humanas, em um aparente princípio de ritual de
satanismo.
Um peixe, bem cuidado, nadava no aquário.
Supõe-se que foram 17 as vítimas de Jeffrey Dahmer, em toda a sua vida.
Fantasias, troféus, canibalismo
Dahmer contou que suas fantasias de matar homens e fazer sexo com seus cadáveres começaram aos 14 anos. Disse ainda que ficava “fascinado” com as vísceras dos homens mortos, que a manipulação dos corpos o excitava muito.
Fora as partes que guardava como “troféus”, precisava fazer sumir o
resto do corpo. Com ácidos, tentava dissolvê-los, e jogar pelo vaso
sanitário.
O canibalismo foi assim explicado: comendo partes das vítimas, elas
poderiam ainda viver, incorporadas no seu organismo, que as absorveria.
Ao comer, tinha ereções.
Os rituais “satânicos” eram para obter poderes econômicos e sociais.
Dahmer foi morto na cadeia por outro preso, coincidentemente, com halteres - o mesmo objeto que usou para matar sua primeira vítima.
Dicas de filmes sobre Jeffrey Dahmer:
Dahmer - Mente Assassina (Dahmer)
O Perfil de um Assassino (Rising Jeffrey Dahmer)
Assistam no ferido! Boooom feriado e mimimi.