Tem acontecimentos que marcam não só uma geração, mas toda a história da humanidade. E as invenções não estão fora disso. Contudo, nem todos ficam ricos com suas invenções, apesar de terem mudado tudo e a todos. O caso das seis pessoas abaixo é parecido: elas foram as responsáveis por inventar coisas que revolucionaram as áreas em que trabalhavam, mas nunca conseguiram ficar ricos com suas invenções.
Com certeza alguns deles fazem parte da sua rotina. Quer ver?
1. Tetris
O programador russo Alexey Pajitnov, junto com alguns colegas, foi o responsável pela criação do Tetris (ou seja, todos devemos um pedacinho de nossas infâncias a ele!). Ele trabalhava em um centro de pesquisas do governo da Rússia, em 1985, quando criou o jogo.
Mas o reconhecimento veio tarde: Pajitnov só começou a receber os royalties mais de uma década depois, quando fundou a empresa The Tetris Company.
2. Karaokê
Como você deve imaginar, essa é uma história que vem de terras japonesas: Daisuke Inoue era baterista de uma banda sem vocalista, que permitia que os frequentadores de um bar se revezassem ao microfone, entoando suas músicas preferidas.
Certa noite, quando ele não poderia participar de um show, gravou sua parte da música de apoio em uma fita. A partir dessa ideia, ele criou 11 aparelhos de karaokê (que, em japonês significa orquestra vazia), e os alugava para quem quisesse ter um dia de cantor.
Inoue nunca patenteou a invenção que ainda faz a alegria de muita gente pelo mundo todo, ou seja, nunca conseguiu lucrar a partir dela.
3. Post It
“Confortavelmente não ricos” é a descrição utilizada pelos cientistas da marca 3M, responsáveis pela criação do post-it, aqueles papeis que grudam facilmente em qualquer lugar e vigoram há anos na lista dos 5 itens de escritório mais vendidos no mundo.
A história de sua criação é despretensiosa: “Um colega de 3M, Dr. Spencer Silver havia inventado uma espécie de adesivo de baixa aderência, mas não sabia como usá-lo. Então, eu descobri o problema enquanto cantava no coral da minha igreja”, contou Art Gry, o inventor do Post It, para a revista Exame. Ele criou uma máquina para recortar os papéis no porão da própria casa, no final da década de 1960, mas nunca ficou rico com sua invenção.
4. MP3
O padrão de transferência de músicas através da internet é uma criação do alemão Karlheinz Brandenburg, que começou a trabalhar no projeto durante o início dos anos 1980.
No último ano da década, o pesquisador apresentou sua tese de doutorado sobre o algoritmo OCF OCF (“Optimum Coding in the Frequency Domain”). O OCF já possui várias características do que viria a ser o MP3. A sigla “MP3” na verdade é uma abreviação de “Moving Picture Experts Group 1, Camada 3”.
Como não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado de forma livre, com algumas limitações, o que impediu que o alemão recebesse todos os direitos que gostaria sobre sua criação.
Agradeça o som do seu Mp3 ao senhor Brandenburg.
5. WWW
Você já parou para pensar qual a origem do “www”, tão presente em nosso dia-a-dia? Se você acompanha a SUPER, sabe que ele é uma criação do inglês Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar cientistas que trabalhavam na CERN, organização europeia de pesquisa nuclear.
Segundo ele, o segredo do rápido sucesso foi justamente distribuir sua invenção gratuitamente – ou seja, ele não ficou tão rico quanto gostaria com ela.
6. BINA
Não receber os royalties de sua invenção não significa não lutar por eles. Foi justamente a esperança de ter sua criação reconhecida que levou o mineiro Nélio José Nicolai a vender sua casa, carro, e até algumas “cotas” da indenização que pretendia receber, durante os 20 anos em que aguardou o reconhecimento da patente do Bina, sistema de reconhecimento de chamadas telefônicas criado por ele. A invenção, cuja sigla significa “B identifica o número de A”, passou 2 décadas tramitando na justiça brasileira até que, em setembro do ano passado, a 2a Vara Cível de Brasília deu o primeiro ganho de causa para Nélio.
A história dele como inventor data do ano de 1977, quando começou a trabalhar como eletrotécnico, e transformou-se em uma trajetória de sucesso – ele já tem mais de quarenta patentes registradas em seu nome. Estão inclusas ai o “Salto”, tecnologia responsável pela sinalização sonora que indica, durante uma chamada, que há outra ligação em espera na linha, e o sistema que permite que as pessoas façam operações financeiras através de seus aparelhos celulares.
Se receber as indenizações que exige em todos os processos que move, Nélio José Nicolai pode se tornar um dos homens mais ricos do país.
Fonte; Fatos Desconhecidos
Certa noite, quando ele não poderia participar de um show, gravou sua parte da música de apoio em uma fita. A partir dessa ideia, ele criou 11 aparelhos de karaokê (que, em japonês significa orquestra vazia), e os alugava para quem quisesse ter um dia de cantor.
Inoue nunca patenteou a invenção que ainda faz a alegria de muita gente pelo mundo todo, ou seja, nunca conseguiu lucrar a partir dela.
3. Post It
“Confortavelmente não ricos” é a descrição utilizada pelos cientistas da marca 3M, responsáveis pela criação do post-it, aqueles papeis que grudam facilmente em qualquer lugar e vigoram há anos na lista dos 5 itens de escritório mais vendidos no mundo.
A história de sua criação é despretensiosa: “Um colega de 3M, Dr. Spencer Silver havia inventado uma espécie de adesivo de baixa aderência, mas não sabia como usá-lo. Então, eu descobri o problema enquanto cantava no coral da minha igreja”, contou Art Gry, o inventor do Post It, para a revista Exame. Ele criou uma máquina para recortar os papéis no porão da própria casa, no final da década de 1960, mas nunca ficou rico com sua invenção.
4. MP3
O padrão de transferência de músicas através da internet é uma criação do alemão Karlheinz Brandenburg, que começou a trabalhar no projeto durante o início dos anos 1980.
No último ano da década, o pesquisador apresentou sua tese de doutorado sobre o algoritmo OCF OCF (“Optimum Coding in the Frequency Domain”). O OCF já possui várias características do que viria a ser o MP3. A sigla “MP3” na verdade é uma abreviação de “Moving Picture Experts Group 1, Camada 3”.
Como não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado de forma livre, com algumas limitações, o que impediu que o alemão recebesse todos os direitos que gostaria sobre sua criação.
Agradeça o som do seu Mp3 ao senhor Brandenburg.
5. WWW
Você já parou para pensar qual a origem do “www”, tão presente em nosso dia-a-dia? Se você acompanha a SUPER, sabe que ele é uma criação do inglês Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar cientistas que trabalhavam na CERN, organização europeia de pesquisa nuclear.
Segundo ele, o segredo do rápido sucesso foi justamente distribuir sua invenção gratuitamente – ou seja, ele não ficou tão rico quanto gostaria com ela.
6. BINA
Não receber os royalties de sua invenção não significa não lutar por eles. Foi justamente a esperança de ter sua criação reconhecida que levou o mineiro Nélio José Nicolai a vender sua casa, carro, e até algumas “cotas” da indenização que pretendia receber, durante os 20 anos em que aguardou o reconhecimento da patente do Bina, sistema de reconhecimento de chamadas telefônicas criado por ele. A invenção, cuja sigla significa “B identifica o número de A”, passou 2 décadas tramitando na justiça brasileira até que, em setembro do ano passado, a 2a Vara Cível de Brasília deu o primeiro ganho de causa para Nélio.
A história dele como inventor data do ano de 1977, quando começou a trabalhar como eletrotécnico, e transformou-se em uma trajetória de sucesso – ele já tem mais de quarenta patentes registradas em seu nome. Estão inclusas ai o “Salto”, tecnologia responsável pela sinalização sonora que indica, durante uma chamada, que há outra ligação em espera na linha, e o sistema que permite que as pessoas façam operações financeiras através de seus aparelhos celulares.
Se receber as indenizações que exige em todos os processos que move, Nélio José Nicolai pode se tornar um dos homens mais ricos do país.
Fonte; Fatos Desconhecidos