Páginas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ela comeu seus próprios filhos! Klara Mauerová e Barbora Skrlová



Os atos bárbaros cometidos por estas duas mulheres já devem ser conhecidos (em partes) por alguns dos meus pequenos maníacos, pois bem, quem gosta do filme "A Orfã"? E quem sabe que a mocinha é baseada em um crime hediondo e bem real? Agora vão saber. Barbora sofre de uma doença degenerativa gravíssima que torna sua aparência como a de uma menina de 13 anos, usando isso a seu favor conseguiu enganar muita gente, até chegou a ser adotada por um casal que acreditava que ela menino! Essa psicopata incrivelmente manipuladora foi capaz de convencer uma mãe a torturar e praticar rituais canibalistas com seus próprios filhos, tudo isso enquanto Barbora vivia como filha de Klara. 




Klara Maureová nasceu em Kurim, Tchecoslováquia, em 1975. 

Tinha distúrbios desde muito jovem, chegou a ser comparada com Joana D`Ark por seu misticismo, dizia ser destinada a servir em uma missão designada por Deus. Sua irmã mais nova, Katerina, era tão perturbada quanto ela. As duas fantasiavam com coisas grandiosas que fariam no futuro. Com o passar dos anos, Klara chegou a estudar em uma universidade, mas nunca conseguiu libertar-se de suas fixações pseudoreligiosas. Não passou muito tempo até que conseguiu ser independente, indo viver junto com um homem com o qual viveu, segundo suas próprias declarações, uma corrida vida sexual. Engravidou e teve dois filhos: Ondrej e Jakub.

Katerina Maureová
Devido ao caráter violento e doentio de Klara, o casamento não durou muito tempo. Após a separação, ela ficou sozinha com os filhos. Apesar de suas excentricidades, era uma boa mãe; passava bastante tempo com seus filhos, os amava e zelava por eles. Entretanto, a solidão estava tomando conta dela. Klara procurou sua irmã Katerina, que foi morar com ela e os sobrinhos.

Klara e Katerina conheceram Barbora Skrlová, de 33 anos, que estudava na mesma universidade que Katerina. Esta mulher tinha uma rara doença glandular: sua aparência era de uma menina de doze anos e constantemente ela se aproveitava disso para se passar por menor de idade, assim escapava de sanções e de ações legais. Barbora até havia sido adotada por um casal, que a confundiu com uma menina. (Daí a ideia para o filme “A órfã”) Com caráter violento e personalidade duvidosa, Barbora passou muito tempo de sua vida fazendo tratamento psiquiátrico, esteve também internada, mas conseguiu fugir com facilidade.

A presença de Barbora Skrlová nas vidas de Klara e Katerina, mudou tudo. As personalidades delas (que já não eram comuns) foram completamente afloradas pela nova amiga. Segundo declarações do psiquiatra Zdenek Basný, que a atendeu, as mudanças de identidade da mulher com aspecto de criança se deviam a um distúrbio mental: “Toda a história de Barbora Skrlova está rodeada por um enigma em que ela participa de maneira estranha. Não existe uma explicação clara, mas minha hipótese é que se trata de uma distorção psíquica grave com perturbação de identidade.”

Barbora
Por influência de Barbora, as irmãs se entregaram a um culto chamado “Movimento Graal”, que afirmava ter centenas de seguidores na Inglaterra, assim como dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. Este movimento se baseava nas escrituras criadas entre 1923 e 1938 pelo alemão Oskar Ernst Bernhardt, recolhidos na mensagem do santo graal, nos quais era afirmado que o homem pode chegar ao paraíso fazendo coisas boas na terra.

Mas um dos preceitos do grupo era que seus integrantes estavam livres de tabus sociais, como o incesto, a antropofagia e o homicídio. Todos recebiam ordens de um líder desconhecido a quem se chamava de “O Doutor”. Ele se comunicava com seus seguidores apenas através de mensagens de texto enviados a seus celulares. “O Doutor” apoiava a escravidão, o maltrato infantil e a promiscuidade sexual, em razão de um suposto sentido libertário.


Barbora




Graças à influência de Barbora, Klara raspou o cabelo e as sobrancelhas. Se vestia com farrapos e parou de tomar banho. Sua irmã Katerina apoiava todas as atitudes de Klara e Barbora. Além disso, Barbora se comportava de maneira dupla: em parte era uma mulher adulta e por outra parte era uma menina. Tinha ciúme da atenção que Klara dava aos seus filhos. Pouco a pouco,ela começou uma leve campanha contra eles. Os acusava de cometer travessuras, quebrar objetos e comportar-se mal.

Klara passou a castigá-los. Entretanto, a frequência de acusações aumentou tanto, que Klara, desesperada pelo suposto mau comportamento dos filhos, pediu conselhos à autora de tudo. Barbora, feliz ao tornar-se dona da situação, lhe sugeriu que construísse uma jaula de ferro para prender as crianças.

A jaula foi encomendada a um ferreiro da localidade (que não desconfiou de nada). A colocaram no sótão da casa. O que parecia muito natural para Klara e Katerine; e era através das barras que os meninos poderiam receber alimentos e ficariam sem possibilidade de se comportarem mal. Era o ano de 2007. Os meninos foram despidos e presos na jaula. Não sabiam, mas permaneceriam ali por mais de um ano!

Barbora deu novas instruções, que as irmãs seguiram ao pé da letra. Começaram a torturar as crianças. Queimavam-lhes com cigarros nos braços e pernas. Amarravam-lhes e amordaçavam quando recebiam visitas. Espancavam-lhes e davam choques elétricos através das barras de ferro da jaula. Açoitavam-lhes com chicotes e os afogavam. Mantinham-lhes nus o tempo inteiro e jogavam água fria neles para lavá-los uma vez por semana. As crianças tinham que dormir no chão, sem cobertas, junto com sua urina e excrementos. Às vezes lhes davam o que comer. Se choravam, eram golpeados através das barras.

Um dia, Barbora teve uma ideia. Começaram a alimentar os meninos abundantemente. Eles aumentaram de peso e então, Klara pegou uma faca afiada, foi à jaula e pediu para Ondrej lhe estender a perna. Após isso, Katerina e Barbora seguraram o membro do menino enquanto Klara, com a faca, arrancava pedaços de carne do filho. O menino gritava de dor e terror, seu irmão fazia o mesmo. Após cortar vários pedaços, as três comeram na frente deles, não se importando com os gritos dos pequenos meninos.

Seu outro filho, Jakub, permaneceu com medo por um mês. Sabia que cedo ou tarde, aconteceria o mesmo com ele. Assim foi. A sessão seguinte de canibalismo ocorreu com ele. Sua mãe cortou pedaços de seus braços. A partir deste momento, cada mês o sangrento ritual acontecia: as três subiam, Klara arrancava pedaços de carne de um dos meninos e as três "devoravam" ali mesmo.

Klara, Barbora e os meninos

Barbora teve uma ideia para controlar mais as crianças, essa ideia seria sua condenação. Katerina comprou em uma loja de aparelhos eletrônicos, uma câmera de vigilância sem fio, daquelas utilizadas para supervisionar bebês. Instalou no sótão. Através dela, podiam observar o que os meninos faziam e também assistir quando alguma delas torturava-os.
O quarto das torturas

Mas algo inesperado aconteceu. Um homem, sua esposa e filho se mudaram para a casa ao lado e o homem instalou uma câmera igual para monitorar o quarto de seu bebê. Sua surpresa foi extrema (posso imaginar o quanto!) quando, em vez de ver o quarto de seu filho, o que viu foi o ritual das três mulheres, torturando as crianças. Passaram dias até que se deu conta de que o sinal que estava interceptando vinha da casa de suas vizinhas.

O homem gravou um vídeo com as imagens e fez a denúncia para a polícia. Em 10 de maio de 2007 os agentes arrombaram a casa. Klara e Katerina se colocaram ante a porta que conduzia ao sótão, tentando impedir que os agentes entrassem. Os policiais as removeram e levaram a uma viatura. Quebraram os cadeados e entraram. O que encontraram ali lhes causou horror.

O fedor de sangue, urina e fezes era insuportável. O chão estava pegajoso e as paredes estavam cobertas de sangue. Um dos meninos estava desmaiado; o outro estava em estado de choque. Ambos apresentavam feridas horríveis, com os corpos apodrecidos e vários locais em carne viva.

Parada em frente à jaula estava uma menina segurando um ursinho de pelúcia. Ao ver os agentes, correu para seus braços. Disse-lhes que se chamava Anika, tinha 12 anos e que era filha adotiva de Klara. Os agentes a levaram dali rapidamente. Uma vez na rua, a suposta menina aproveitou que os policiais tentavam desesperadamente abrir a jaula de ferro, para fugir: se tratava de Barbora.

O caso foi um escândalo. As crianças foram hospitalizadas e um deles não resistiu. O outro pode declarar em juízo contra sua mãe e sua tia, narrando os horrores vividos naquele sótão durante um ano. As duas mulheres responsabilizaram Barbora, mas quando a polícia emitiu ordem de prisão à mulher, não a localizaram.


 Barbora havia fugido para a Noruega, onde assumiu outra identidade falsa: dizia ser um menino, chamar-se Adam e ter 13 anos. Um casal norueguês a adotou. Ela passou a frequentar a escola primaria.  Nas fotos que vocês viram dela careca, era ela se passando por menino.

Passou-se quase um ano até que a polícia conseguisse encontrá-la. Foi presa na Noruega, ante o olhar surpreso de seus pais adotivos que não podiam compreender por que uma criança era capturada como uma criminosa. Quando lhes contaram que não era uma criança de 13 anos, mas sim uma mulher de 36, entraram em choque.



Klara declarou em juízo: “Ocorreram coisas terríveis e só agora me dou conta disso. Não consigo entender como deixei que acontecessem”. As irmãs alegaram que Barbora havia feito uma "lavagem cerebral" nelas e que não tinham noção do que estavam fazendo quando torturavam os meninos. 

Em março de 2009, o Tribunal Superior de Olomouc condenou Klara Mauerova a 9 anos de cárcere e 10 anos para sua irmã Katerina Mauerova. Sobre a condenação de Barbora não há informações exatas até hoje.

O caso ficou conhecido como o pior caso de maltrato infantil da história do país.

Gostaram? Deixo o trailer do filme procês! Olha a fonte! Serial killer, Homicidas, Psicopatas