Páginas

sexta-feira, 14 de março de 2014

O caso macabro de Susan Smith

Susan Leigh Vaughan Smith 

1994 - A mãe que afogou os filhos 

A americana Susan Smith, de 23 anos, procurou a polícia da Carolina do Sul afirmando que um assaltante havia levado seu carro com os dois filhos, de 3 e 1 ano. Uma semana depois, o carro foi encontrado num lago. Susan confessou ter jogado o carro ali. Condenada à prisão perpétua em 1995, ainda cumpre pena



(nascida em 26 de setembro de 1971) é uma americana que foi condenada à Prisão perpétua pelo assassinato de seus próprios filhos. Nascida em Union, Carolina do Sul, ex-aluna da University of South Carolina Union, ela foi condenada em 22 de julho de 1995 por assassinar seus dois filhos, um de 3 anos de idade, Michael Daniel Smith, nascido em 10 de outubro de 1991, e um de 14 meses de idade, Alexander Tyler Smith, nascido em 5 de agosto de 1993.  O caso ganhou atenção mundial pouco depois de desenvolvido, devido à sua alegação de que um homem negro havia roubado seu carro e sequestrado seus filhos. Mais tarde, ela alegou que ela sofria de problemas de saúde mental que a fazia perder o juízo.

"Senti que tinha de pôr fim à nossa vida para poupar-nos de sofrimento ou dano."

Ela trabalhava na Conso Products, a maior empregadora em Union, Carolina do Sul, e depois de se separar do marido começou um romance com um colega de trabalho, Tom Findlay, solteiro e rico, 27 anos, filho do dono da Conso Products. Porém, ele não queria criar os filhos dela e escreveu várias cartas para Susan, e em uma delas dizia: “Susan, eu poderia me apaixonar de verdade por você. Reconheço que tem qualidades encantadoras, e acho que você é uma pessoa fantástica. Mas, como já disse antes, algumas coisas em você não são apropriadas para mim, e, sim, refiro-me aos seus filhos”.

Oito dias mais tarde, às 21:12 de 25 de outubro de 1994, ela disse à policia que havia sido assaltada em seu carro por um homem negro, e que o assaltante levara o automóvel com os filhos. Ela fez apelos lacrimosos na televisão pedindo pelo retorno dos filhos. Também foi feito um pedido pela internet. Após nove dias de investigação policial, (eles desconfiavam que ela estava mentindo, mas queriam acreditar que as crianças pudessem estar vivas), Smith, então com 23 anos, confessou no dia 3 de novembro. Nunca existira assalto nem homem negro.

Ela havia dirigido até o lago John D. Long, trancara o carro com os filhos pequenos nele e empurrara o carro para dentro do lago, onde as crianças se afogaram. Susan escreveu uma “explicação” para sua atitude: “Fiquei muito perturbada emocionalmente. Não queria mais viver! Sentia que não podia mais ser uma boa mãe, mas não queria que meus filhos crescessem sem mãe. Senti que tinha de pôr fim à nossa vida para poupar-nos de sofrimento ou dano...Estava muito apaixonada por alguém, mas ele não me amava, nunca me amou. Era muito difícil, para mim, aceitar tudo isso. Quando estive no lago John D Long, senti um medo e uma insegurança como jamais sentira antes. Queria muito acabar com a minha vida... e... desci do carro e fiquei ali parada, uma pilha de nervos. Desci ao ponto mais baixo quando deixei meus filhos descerem aquela rampa sem mim... Amava meus filhos como todo o meu { coração}. Isso nunca vai mudar...Meus filhos, Michael e Alex, agora estão com o Pai Celestial, e sei que eles nunca mais serão machucados. Como mãe, isso é mais importante para mim do que as palavras podem expressar...Depositei minha total confiança em Deus, e ele vai cuidar de mim”.


O julgamento de Smith começou em 19 de julho de 1995 no Tribunal de Union County. Às 19:55 de 22 de julho, depois de deliberar por duas horas e meia, o júri anunciou o veredicto de condenação por homicídio. Às 14:45 de 27 de julho, Smith foi sentenciada a trinta anos de prisão (na verdade prisão perpétua, mas poderá pedir condicional depois de ter cumprido 30 anos). Com mais exatidão: ela poderá pedir condicional em 4 de novembro de 2024.

Curiosidade: Smith manteve relações sexuais com pelo menos dois carcereiros, e em 2003 postou um anúncio em um website para condenados.