domingo, 17 de fevereiro de 2019

Eliza Samudio - carnificina á moda brasileira

E ai Galeras!!! Voltei, hoje pelo menos, e tem gente que achou que o paixão tinha morrido. Amores somos vampiros, zumbis e fantasmas. Aparecemos e sumimos mas estamos de olho em vocês! 




Hoje vamos aprender mais sobre a cronologia do caso Eliza Samudio que foi morta e dada aos cães porque um homem decidiu que era uma inconveniência, porque uma juiza decidiu que a lei maria da penha não valia para ela e porquê? Por que uma mulher que tem relações sexuais com um homem e até um filho dele não merece a mesma proteção daquela com um pedacinho de papel dizendo que são casados, porque uma mulher não pode ser livre. A justiça brasileira falhou com Eliza, assim em 2019 ela é um conto de horror fascinante, extremamente brutal e real demais para ser tratado como uma simples curiosidade. Todos nós já conhecemos pelo menos um Bruno. Cuidado e prestem bastante atenção.



Quem é Bruno? 

Bom, de acordo com a wikipedia, ele não é um psicopata de sangue frio mas sim um jogador de futebol bem sucedido que lamentavelmente foi preso pelo envolvimento na morte de uma mulher com quem teve relações. Não um monstro maquiavélico que foi o mandante de um crime horrendo deixando seu próprio filho órfão.

Por meio de uma investigação apurada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, descobriu-se vínculo de amizade entre Bruno e o narcotraficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha. Segundo a investigação, Nem tinha Bruno como seu "garoto-propaganda". A amizade com o goleiro garantia ao traficante forte influência nos setores fora da comunidade. Entre os inúmeros processos criminais, Nem responde pelos homicídios e ocultação dos cadáveres de duas jovens.

Eliza - uma de nós

Eliza e Bruno se conheciam desde 2008. Logo os dois se gostaram, e o que foi apenas uma noite juntos, se transformou em um caso fixo, e passaram a se encontrar frequentemente, e ela deixou a vida de programas para ficar com Bruno. Quando Eliza anunciou publicamente estar grávida, Bruno pediu que ela abortasse, ele, então, rompeu o caso, e a abandonou grávida O bebê nasceu em 10 de fevereiro de 2010 na Cidade de São Paulo, quando Eliza estava morando na casa de uma amiga desde a descoberta da gravidez. Ela comunicou a Bruno o nascimento da criança, mas Bruno recusou-se a reconhecer a paternidade, alegando que não mantinha um compromisso sério com ela, não sabe se ela tinha outros homens enquanto estava com ele, e principalmente trazendo a tona seu passado como prostituta, a acusando de querer dar o golpe da barriga por ele ter dinheiro.




Eliza ingressou, então, com uma ação de reconhecimento de paternidade. Ela passou a persegui-lo, exigindo a pensão do filho. Ele a espancou, e ela o denunciou. Enfurecido com a ex-amante o goleiro prometeu vingança. Em 4 de junho de 2010 ela aceitou um convite de Bruno para ir até Esmeraldas, parecendo disposto a negociar um acordo. A modelo desapareceu durante essa viagem a Minas Gerais.

Em 2009, a juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, responsável por atender ao pedido de proteção solicitado, negou-o, argumentando que Eliza não tinha relacionamento íntimo com o goleiro, e que a moça estava a "tentar punir o agressor" "sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha".



A juíza então encaminhou o caso para uma vara criminal. Em sua decisão, asseverou que a Lei Maria da Penha "tem como meta a proteção da família, seja ela proveniente de união estável ou do casamento, bem como objetiva a proteção da mulher na relação afetiva, e não na relação puramente de caráter eventual e sexual". Não considerou a condição de Eliza, grávida de cinco meses. Ou seja, uma mulher brasileira foi indiretamente a carrasca de Eliza quando recusou proteção que tinha direito por lei ela foi percebida como uma mulher interesseira e insincera. Até quando vamos ser condenadas pelo nosso passado ou aquilo que temos de fazer para sobreviver? A noção de moralidade da juíza foi fundamental para a morte de Eliza. Até a própria Maria da Penha afirmou que o estado tinha a obrigação de proteger Samudio mas dai já era tarde demais.

Cronologia do Caso

2008 ou início de 2009 - Bruno, casado, conhece Eliza em um churrasco na Cidade do Rio de Janeiro. Os dois começam um relacionamento extra conjugal.

21 de maio de 2009 - Eliza engravida.

13 de outubro de 2009 - O conturbado relacionamento entre Bruno e a modelo Eliza Samudio tornou-se público, após o jornal Extra divulgar uma entrevista, gravada em vídeo, em que Eliza conta que havia sido ameaçada de morte pelo jogador. Grávida de cinco meses, Eliza registrou queixa contra Bruno, na DEAM - Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por tentativa de sequestro, agressão e ameaça. Após o episódio, a polícia pediu medidas protetoras que impediam o goleiro de se aproximar mais de 300 metros de Eliza e de sua família. 

10 de fevereiro de 2010 - Nasce o filho de Eliza. Bruno não reconhece a paternidade. Ela move um processo na Justiça para Bruno reconhecer a paternidade do filho e pagamento da pensão.

9 de junho de 2010 - Eliza é supostamente assassinada por Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola".

24 e 25 de junho de 2010 - Pelo 181 (Disque-denúncia), a polícia recebe denúncias que Eliza teria sido agredida, morta, suas roupas teriam sido queimadas e o corpo ocultado em um sítio do atleta Bruno em Esmeraldas, Minas Gerais. Desde então o sítio é vigiado.

25 de junho de 2010 - Dayane de Souza, mulher de Bruno presta depoimento junto com dois funcionários do sítio. Dayane é atuada e detida por subtração de incapaz e depois liberada.

26 de junho de 2010 - O filho de Eliza é encontrado pela policia na madrugada do dia 26 na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

28 de junho de 2010 - A policia faz buscas no sítio do goleiro em busca do corpo de Eliza. Foram encontradas roupas de mulher, objetos de criança além de fraldas.

2 de julho de 2010 - Peritos examinam o carro do Bruno, segundo a polícia vestígios de sangue de Eliza foram encontrados no veículo.

6 de julho de 2010 - Um adolescente 17 anos, que foi apreendido no apartamento do Bruno, afirma que participou do sequestro da ex-amante do jogador e deu coronhadas na vítima. Nas quatro páginas do inquérito em que relatam um crime atroz, Eliza teve os braços amarrados com uma corda e foi estrangulada por Marcos Aparecido dos Santos, um ex-policial, conhecido como Bola. Após ter estrangulado Eliza, Bola pediu para que todos deixassem o local. Depois, seguiu em direção a um canil, carregando um saco que supostamente continha o cadáver esquartejado de Eliza. A mão de Eliza foi jogada para cachorros da raça Rottweiler.

7 de julho de 2010 - A prisão preventiva de Bruno e de mais sete pessoas foram expedidas pela Justiça de Minas. Bruno e Macarrão se entregam à polícia no Rio de Janeiro.

30 de julho de 2010 - O inquérito é entregue. Bruno, Macarrão, Bola e mais seis pessoas são indiciadas.

29 de outubro de 2010 - Exame de DNA solicitado pelo advogado José Arteiro Cavalcante Lima, representante da mãe de Eliza, comprova que Bruno é o pai do filho de Eliza.


É o que eu tenho por hoje pessoas, como vocês devem saber o corpo de Elisa nunca pode ser devidamente encontrado afinal ele fora destruído após o assassinato, Bruno nunca admitiu o que fez e parece não sentir culpa, clássico psicopata. Fiquem longe dos Brunos, meus amores, voltarei continuem estranhos e deliciosamente mórbidos!