quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Crueldades do Nazismo (Parte I): Josef Mengele + Anúncios

- O blog está em luto por todas as vítimas de Santa Maria. Força a todos que perderam alguém naquela tragédia -

NO FINAL DO POST EXPLICO SOBRE A SELEÇÃO QUE ESTAREI FAZENDO NA PRÓXIMA SEMANA, PARA NOVOS ESCRITORES PRO BLOG.

Josef Mengele
Josef Mengele era um médico alemão nascido em 1911 que adentrou para o nazismo de Hitler, atuando marcadamente durante a II Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945.

Mas Mengele não era um médico comum, que cuidava dos nazistas adoecidos. Suas funções iam muito mais além, quase além do imaginável.

Josef Mengele exercia seu “trabalho” em um campo de concentração vizinho ao famoso Auschwitz. Lá, era conhecido como “O Anjo da Morte” – percebe-se que os apelidos para médicos e enfermeiros “do mal” não primam pela originalidade, mas Mengele sim, era original. Seu tempo era gasto pensando em experiências para realizar com prisioneiros. Alguns dos experimentos do médico alemão:

- injetar tinta azul no olho das vítimas (o nazismo buscava a raça perfeita – que, na opinião deles, era branca, loira, de olhos claros);
- unir gêmeos através de suas veias, tentando criar siameses (para quê?!);
- manter pessoas em tanques de água gelada ou fervente, para testar a resistência;
- inoculação de vírus;
- manter prisioneiros de cabeça para baixo por horas;
- mutilação de órgãos sexuais;
- amputação de pernas para observar a regeneração etc.


Os que sobreviviam às experiências, eram logo assassinados para dissecação e mais observações. Muitos, posteriormente, tinham seus restos mortais dissolvidos em ácidos, restando apenas os ossos.
Interessava a Josef Mengele, especialmente, o estudo de pessoas com alguma anormalidade, como anões, portadores de síndrome de Down etc.

Com o pressentimento de que a Alemanha perderia a guerra, muitos campos de concentração começaram a ser parcialmente destruídos, para sumir com as provas dos atos bárbaros que lá ocorriam.


Vítimas de Mengele
Mengele fugiu de seu campo poucos dias antes dos russos invadirem-no. Acabou sendo capturado em outro campo, mas usava identidade falsa. Ficou algum tempo preso. Após o fim da guerra, seu título de médico foi cassado.

Josef Mengele fugiu para a Argentina. No entanto, quando o serviço secreto judeu capturou outro nazista famoso (Adolf Eichmann) neste país, Mengele fugiu para o Paraguai e, depois, para o Brasil, em 1961, aqui passando por várias cidades.

Aqui, dizia se chamar “Peter Gerhard” e viveu modestamente, embora recebesse dinheiro do exterior (sua família tinha uma indústria na Alemanha). “Seu Pedro”, como também era chamado, dizia ser um ex-oficial, mas para desconhecidos dizia que nunca havia matado ninguém na Guerra, que sua função era apenas “selecionar pessoas aptas para o trabalho” (embora fizesse isto também, só que, nesta escolha, os não-selecionados iam para a câmara de gás).

Era calado, pouco falava o português e passava boa parte do tempo em atividades de jardinagem, em sua casa. Tinha medo de sair de casa e raramente falava do seu passado. Enquanto isto, era procurado em todo o mundo, pelos “caçadores de nazistas”.

Mengele no Brasil
Morreu em 1979. Aparentemente, estava no mar e teve um derrame. Estava em uma praia de Bertioga (SP), com conhecidos seus, austríacos – um casal que havia ajudado Mengele em sua estadia, mesmo tendo tomado conhecimento de quem ele era – alegam que, quando descobriram quem era, já tinham feito amizade e ficaram com medo de denunciá-lo. Nesta época, usava a identidade falsa de outro conhecido, Wolfgang Gerhard.
A polícia alemã só descobriu que Mengele estivera no Brasil em 1985, e a investigação levou ao casal de amigos, que confessou e apontou o túmulo. Uma exumação de “Wolfgang Gerhard”, em 1985, confirmou que tratava-se, efetivamente, do médico nazista. A análise foi confirmada por DNA, anos depois. Um jornalista americano escreveu: “talvez a Segunda Guerra Mundial tenha acabado na praia de Bertioga”.
 Uma grande polêmica, surgida há algum tempo, é se seria ético utilizar os dados das pesquisas de Josef Mengele para algo produtivo. Contudo, segundo alguns, a discussão é inócua, já que suas pesquisas carecem de parâmetros científicos, isto é, seriam, em boa parte, inúteis.

Recentemente, um livro atribuiu a experiências de Mengele a elevada quantidade de gêmeos em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, Cândido Godói.

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