quarta-feira, 5 de março de 2014

Tiros em Columbine


Hey pequenos psicóticos! Vocês se lembrar do massacre em Columbine? No próximo post vou falar sobre o massacre em si um pouco melhor, mas hoje lhes trago esse documentário que pode saciar muitas dúvidas pertinentes sobre o ocorrido, a premissa do ocorrido para os desmemoriados; O Massacre de Columbine aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores.


Eric Harris e Dylan Klebold eram aparentemente adolescentes típicos de um subúrbio americano de classe média alta. Moravam em casas confortáveis. O pai de Klebold é geofísico, e a mãe, especialista em crianças deficientes.

Faltavam apenas 17 dias para o fim do ano letivo. Com 1.965 alunos, Columbine é tão boa que muitas famílias se mudaram para Littleton, perto de Denver, com o objetivo de matricular os filhos na escola. 82% de seus alunos são aceitos em universidades (nos Estados Unidos não há vestibular, o que conta é o desempenho do aluno no segundo grau). Columbine também se orgulhava de não registrar casos de violência. O policial de plantão se limitava a multar alunos que estacionavam os carros nas vagas destinadas a professores. Não há, como nas escolas de Nova York, Los Angeles e Chicago, detectores de metais na entrada. Nas festas de formatura, os alunos costumavam aceitar o pedido dos pais para vedar bebidas alcoólicas. Columbine era famosa por ser conservadora e privilegiar os jogadores dos times de futebol americano, basebol e basquete. Foi esse o estopim da tragédia.



Tiros em Columbine

Resenha feita por Felipe Bueno, Lailiane Freitas e Laíza Kertscher

Michael Moore, diretor e protagonista do documentário ‘Tiros em Columbine’, usa como base o assassinato de estudantes e professores por dois alunos da escola Columbine, nos Estados Unidos para questionar sobre a culto bélico dos norte americanos. Partindo desse ponto, Moore começa a analisar a cultura estadunidense de submissão ao medo e da alienação em massa, além do uso excessivo de armas de fogo pelos americanos e as conseqüências causadas por esse armamento da população.

A crítica de Moore ao realizar o documentário passa por diversos setores, desde as grandes indústrias de armamento, as lojas que vendem armas e munição, a política e o governo norte americano, analisando fato e pessoas de todas essas áreas que de alguma forma influem para os números da alta violência nos Estados Unidos. Moore traça um paralelo entre a indústria de armas e a compra de uma metralhadora por um cidadão, situando a condição das armas em um contexto histórico.

As hipóteses apontadas pelo diretor são diversas, como a cultura do país, os filmes, a mídia e até astros do rock como Marylin Manson. Tais questões são aprofundadas ao longo do documentário, em que são apresentados dados e estatísticas, questionando a real influência de cada uma das hipóteses apontadas.

O documentário faz uma comparação entre Estados Unidos e seu vizinho o Canadá, ambos tem a cultura de caça e por conseqüência um grande número de armas. A diferença entre os dois países é que o número de mortos por amar de fogo no Canadá é quase zero, já os Estados Unidos amarga um numero de mais de 11 mil mortos por ano. A justificativa que o documentário traz é que a população norte-americana é muito intolerante e preconceituosa.

De forma crítica Moore com esse filme provoca e aponta o dedo aos fanáticos, aos conservadores americanos, a intolerância racial e a cultura de guerra nos Estados Unidos. País com grande histórico de participações em conflitos armado, os EUA na maioria das vezes nunca procurou negociar de outra forma que não fosse guerra. Moore também desmistifica as opiniões dos civis americanos que acreditam que a razão para tamanha violência armada seja da cultura metaleira, de filmes violentos, vídeos games, televisão, desenhos, drogas, pobreza e o roqueiro Marilyn Manson. Assim ele mostra que tudo isso que apontam como a causa do problema das mortes tem em todos os países do mundo.


Ao mostrar a fala de um promotor público, Arthur Busch, que disse: “Bem, o presidente talvez tenha influenciado essa tragédia”. O documentário traz a responsabilidade para o governo estadunidense por sempre estar envolvido em guerras e conflitos de outros países e tratar isso de forma banal. O papel da mídia é questionado na medida em que esta se coloca sensacionalista e procura sempre dar atenção e divulgar crimes, os índices de criminalidade tem diminuído percentualmente a uma taxa pequena, mas a mídia tem aumentado a divulgação para um percentual exorbitante.

Fonte; Resenha - Documentário Tiros em Columbine


Curtiram? Deixo o documentário para ser visto no youtube! Não vi ainda mas soube que é excelente!