quarta-feira, 4 de junho de 2014

10 casos de pessoas que desapareceram misteriosamente - Parte 1


Imagine se ninguém nunca descobrisse onde está o Wally? Comprovando que a realidade às vezes é muito mais misteriosa que a ficção, ao longo da história muitas pessoas desapareceram sem deixar rastros, criando mistérios que duram anos – ou até séculos. Para deixar você com a pulga atrás da orelha, a listamos 10 casos de pessoas que desapareceram misteriosamente:


1. Os príncipes da Torre de Londres

Ano: 1483
Já que estamos falando de casos enigmáticos, nada melhor do que começar a prosa com um mistério que se prolonga há quase 600 anos (!). O desaparecimento dos dois filhos do Rei Eduardo IV da Inglaterra intriga o mundo desde o século 15. Depois da morte do monarca, seu filho, Eduardo V, que então tinha 12 anos, seria o herdeiro do trono. Mas, para quem é fã de Game of Thrones, o que aconteceu depois não é surpresa: o irmão de Eduardo, Ricardo de Gloucester, fez com que o Parlamento declarasse ilegítimos os filhos do rei. E assim, o usurpador chegou ao trono e virou Ricardo III. Além de roubar a coroa, o tio malvado prendeu os jovens irmãos na Torre de Londres. Depois disso, eles nunca mais foram vistos – e até hoje não se sabe ao certo que fim eles tiveram. Em 1674, dois esqueletos, possivelmente dos herdeiros destronados, foram encontrados no castelo.

2. Louis Le Prince

Ano: 1890
Quem sabe um pouquinho sobre história do cinema com certeza já ouviu falar dos pioneiros Thomas Edison e irmãos Lumière, mas, muito provavelmente, desconhece a existência de Louis Le Prince. O francês, por muitos anos deixado fora dos livros, é hoje creditado como o “Pai da Cinematografia”. Utilizando uma câmera de lente única e uma película de papel, Le Prince filmou as primeiras sequências de imagens em movimento em 1888, três anos antes de Auguste e Louis Lumière realizarem seu primeiro filme. Mas Le Prince sumiu antes de conseguir apresentar publicamente seu trabalho: em 1890, o pioneiro do cinema embarcou em um trem na cidade de Dijon, na França, rumo à Paris, e nunca mais foi visto. The End.

3. Percy Fawcett

Ano: 1925
Arqueólogo e explorador, o britânico Percy Fawcett começou a fazer expedições na América do Sul em 1906. Seu destino era a Amazônia brasileira. Depois disso, Fawcett se aventurou em outras sete expedições pelo continente. Em 1925, o arqueólogo partiu para a Serra do Roncador, em Barra do Garças, no estado do Mato Grosso, com um objetivo inusitado: encontrar “Z”, uma cidade perdida sobre a qual havia ouvido diversas lendas. Só que nem a cidade, nem o explorador foram encontrados. Percy e seu filho Jack, que o acompanhou na viagem, desapareceram misteriosamente na região do Alto Xingu.

4. Agatha Christie

Ano: 1926
Este caso deixaria Hercule Poirot bastante intrigado. Agatha Christie, criadora do famoso detetive belga e autora de mais de oitenta obras de suspense, desapareceu misteriosamente em 1926. Seu sumiço aconteceu pouco depois da escritora britânica descobrir que seu marido, Archie, estava tendo um caso e queria o divórcio. Se fosse uma obra da ficção, o marido certamente levaria a culpa, mas na vida real a história foi diferente. Onze dias depois, Agatha foi avistada em um hotel em Yorkshire. Ufa! A Rainha do Crime preferiu manter o mistério e nunca explicou o motivo de seu desaparecimento. Até um livro foi escrito sobre o episódio: em Agatha Christie and the Missing Eleven Days (“Agatha Christie e os onze dias perdidos” em português), Jade Cade tenta desvendar o caso conversando com pessoas próximas da escritora. Mas a verdade é que Christie levou esse segredo para o túmulo.

5. Walter Collins

Ano: 1928
O pequeno Walter Collins tinha apenas 9 anos quando desapareceu de sua casa, em Los Angeles. O caso ganhou as manchetes e a busca da polícia era retratada como um grande fiasco. A pressão pública aumentava até que, cinco meses depois do desaparecimento, um garoto identificado como Walter foi encontrado no estado de Illinois. Para melhorar a imagem do Departamento de Polícia, a reunião entre mãe e filho foi transformada em um evento para a imprensa, com garantia de lágrimas, abraços e pose para a foto. O problema foi que, ao chegar lá, Christine, a mãe do garoto, apontou um pequeno problema: aquele não era o filho dela. Fuén.
O que seria apenas mais um fiasco para a polícia, se transformou em um caso surreal: o encarregado pelo caso, Capitão J. J. Jones, sugeriu que Christine levasse o garoto para casa de todo jeito, “só para ter certeza”. Quando Christine insistiu que o garoto não era seu filho, ao invés de admitir a ~confusão~, a polícia escolheu interná-la em um hospital psiquiátrico! Christine só foi solta quando o garoto admitiu ter mentido – seu nome real era Arthur Hutchins Jr., de 12 anos. O caso absurdo inspirou, em 2008, o filme A Troca, dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Angelina Jolie. Foi descoberto depois que o Walter de verdade foi uma das vítimas da série de sequestros e assassinatos conhecidos como “Wineville Chicken Murders”.


Galerinha, estou tendo provas... Fim da lista sexta feira :*